No ano de 1979,o Papa João Paulo II proclamou São Francisco o patrono da ecologia. São Francisco nos ensina que podemos louvar a Deus zelando bem de todas as criaturas.
As Araras Canindés antigamente habitavam esta região,um dos conseitos,que teria dado origem ao nome da cidade.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Pontos de Visitação
Estátua de São Francisco das Chagas:
Um dos pontos de visitação em Canindé é a estátua de São Francisco,que é localizada no bairro Alto do Moinho,foi inaugurada no dia 04 de outubro de 2005,e é considerada a maior estátua sacra do mundo medindo 30,25 metros de altura.
Um dos pontos de visitação em Canindé é a estátua de São Francisco,que é localizada no bairro Alto do Moinho,foi inaugurada no dia 04 de outubro de 2005,e é considerada a maior estátua sacra do mundo medindo 30,25 metros de altura.
Localização de Canindé
A cidade de Canindé está localizada a 115Km de Fortaleza, capital do Ceará, onde existe um dos maiores centros de romaria da América Latina, de manifestações de fé e devoção a São Francisco de Assis.
Há duas vias de acesso para se chegar à Canindé, a BR-020(Fortaleza-Tauá) e a RE-257(Santa Quitéria).
Há duas vias de acesso para se chegar à Canindé, a BR-020(Fortaleza-Tauá) e a RE-257(Santa Quitéria).
História de Canindé
Há registros de que, em 1764, o lugar já era habitado e dividido em latifúndios, onde eram exploradas a criação de gado e a lavoura.
No ano de 1775, o sargento-mor português, Francisco Xavier de Medeiros, historicamente reconhecido como fundador do povoado, estabeleceu-se às margens do Rio Canindé, onde iniciou a construção da capela dedicada a São Francisco das Chagas, contando com o auxílio de habitantes locais.
O terreno onde a capela já estava sendo erguida era situado em terras não demarcadas, porém, teve posse reivindicada por três irmãos fazendeiros, tendo de ser interditada por ordem judicial. Além disso, a seca dos três sete, referente ao ano de 1777, também foi razão para a interrupção das obras até 1793.
Somente em 1796, a capela foi inaugurada, tendo como primeiro responsável o padre João José Vieira. Além disso, o Capitão Jerônimo Machado doou a imagem grande de São Francisco, que foi trazida de Portugal. Por essa época, já era venerada em Canindé a imagem primitiva, chamada “São Francisquinho”, que ainda hoje é conduzida solenemente na tradicional procissão do dia 4 de outubro.
No início do século XIX, grandes romarias e festejos em homenagem a São Francisco já eram tradicionais, impulsionando o povoado ao desenvolvimento. A tradição narra a ocorrência de episódios no mínimo curiosos, mas vistos como forma de encanto até os dias presentes. Devido à importância do culto à religião, no dia 30 de outubro de 1817, El Rei D. João VI elevou a antiga capela à categoria de igreja matriz, a qual o primeiro vigário, Padre Francisco de Paula Barros, tomou posse no ano seguinte.
1818 - De povoado à vila
Em 1818, o povoado de Canindé havia sido elevado à categoria de vila, quando também foi demarcado seu território às margens do rio que nomeou o lugar. Politicamente, obteve sua emancipação após o presidente da província do Ceará, Ignácio Correia de Vasconcelos, ter dividido o território provinciano.
1914 - De vila a município
Em 25 de agosto de 1914, conforme a Lei Estadual nº 1.221, a Vila de Canindé passou à cidade. Pela Lei nº 1.190, de 5 de agosto daquele mesmo ano, a antiga denominação de Intendência foi substituída por Prefeitura, sendo nomeado primeiro prefeito Antônio Monteiro Filho, conhecido popularmente por Sitônio Monteiro.
2006 - Canindé hoje em dia
É notório que a história de Canindé está intrinsecamente ligada à romaria em homenagem ao padroeiro São Francisco. A cidade foi crescendo em torno da igreja, na medida em que o culto se propagava, atraindo milhares de devotos de outras regiões.
Atualmente, a Festa de São Francisco, um dos mais importantes eventos do calendário religioso nordestino, realiza-se na Praça do Romeiro, um gigantesco anfiteatro ao ar livre, com capacidade para abrigar 110 mil pessoas, construído no final da década de 80, século passado.
Como afirmou Frei Venâncio Willeke, Canindé é o “primeiro santuário franciscano do mundo”.
Há pouco tempo, uma comunidade que vive na fronteira de Canindé com o município de Aratuba, deu início à luta para ser reconhecida pelas autoridades como descendentes da tribo dos índios Canindés. A Assembléia Legislativa do Estado do Ceará criou comissão de estudos para reconhecer a comunidade como tal. O jornal Santuário de São Francisco, órgão da Paróquia de São Francisco das Chagas, informa que, em 1738, o padre Ezequiel Gameiro foi encarregado de catequizar 30 casais de Índios Genipapos e 40 casais de Índios Canindés, aldeados na Serra do Uruquê e no Rio Choró. A comunidade que reivindica o reconhecimento seria descendente dos membros desta missão.
No ano de 1775, o sargento-mor português, Francisco Xavier de Medeiros, historicamente reconhecido como fundador do povoado, estabeleceu-se às margens do Rio Canindé, onde iniciou a construção da capela dedicada a São Francisco das Chagas, contando com o auxílio de habitantes locais.
O terreno onde a capela já estava sendo erguida era situado em terras não demarcadas, porém, teve posse reivindicada por três irmãos fazendeiros, tendo de ser interditada por ordem judicial. Além disso, a seca dos três sete, referente ao ano de 1777, também foi razão para a interrupção das obras até 1793.
Somente em 1796, a capela foi inaugurada, tendo como primeiro responsável o padre João José Vieira. Além disso, o Capitão Jerônimo Machado doou a imagem grande de São Francisco, que foi trazida de Portugal. Por essa época, já era venerada em Canindé a imagem primitiva, chamada “São Francisquinho”, que ainda hoje é conduzida solenemente na tradicional procissão do dia 4 de outubro.
No início do século XIX, grandes romarias e festejos em homenagem a São Francisco já eram tradicionais, impulsionando o povoado ao desenvolvimento. A tradição narra a ocorrência de episódios no mínimo curiosos, mas vistos como forma de encanto até os dias presentes. Devido à importância do culto à religião, no dia 30 de outubro de 1817, El Rei D. João VI elevou a antiga capela à categoria de igreja matriz, a qual o primeiro vigário, Padre Francisco de Paula Barros, tomou posse no ano seguinte.
1818 - De povoado à vila
Em 1818, o povoado de Canindé havia sido elevado à categoria de vila, quando também foi demarcado seu território às margens do rio que nomeou o lugar. Politicamente, obteve sua emancipação após o presidente da província do Ceará, Ignácio Correia de Vasconcelos, ter dividido o território provinciano.
1914 - De vila a município
Em 25 de agosto de 1914, conforme a Lei Estadual nº 1.221, a Vila de Canindé passou à cidade. Pela Lei nº 1.190, de 5 de agosto daquele mesmo ano, a antiga denominação de Intendência foi substituída por Prefeitura, sendo nomeado primeiro prefeito Antônio Monteiro Filho, conhecido popularmente por Sitônio Monteiro.
2006 - Canindé hoje em dia
É notório que a história de Canindé está intrinsecamente ligada à romaria em homenagem ao padroeiro São Francisco. A cidade foi crescendo em torno da igreja, na medida em que o culto se propagava, atraindo milhares de devotos de outras regiões.
Atualmente, a Festa de São Francisco, um dos mais importantes eventos do calendário religioso nordestino, realiza-se na Praça do Romeiro, um gigantesco anfiteatro ao ar livre, com capacidade para abrigar 110 mil pessoas, construído no final da década de 80, século passado.
Como afirmou Frei Venâncio Willeke, Canindé é o “primeiro santuário franciscano do mundo”.
Há pouco tempo, uma comunidade que vive na fronteira de Canindé com o município de Aratuba, deu início à luta para ser reconhecida pelas autoridades como descendentes da tribo dos índios Canindés. A Assembléia Legislativa do Estado do Ceará criou comissão de estudos para reconhecer a comunidade como tal. O jornal Santuário de São Francisco, órgão da Paróquia de São Francisco das Chagas, informa que, em 1738, o padre Ezequiel Gameiro foi encarregado de catequizar 30 casais de Índios Genipapos e 40 casais de Índios Canindés, aldeados na Serra do Uruquê e no Rio Choró. A comunidade que reivindica o reconhecimento seria descendente dos membros desta missão.
Assinar:
Postagens (Atom)